domingo, 21 de novembro de 2010

arrependimento

a adrenalina percorre o meu corpo, desvanecendo o cuidado nem vendo o arrependimento. recorro à loucura, sem minimo sofrimento. e acompanha me toda noite sem que lhe revire o lado oposto. ainda que pense em alguém o momento não é ignorado. por mais que magoe avanço. adormeço com elevação e acordo com preocupação de maior arrependimento. abro os olhos, e quando olho para o lado o arrepedimento faz me companhia, por momentos fico a olhar para ele, volto me para o outro lado, e de novo ele se encontra lá, com uma nova razão de ser. é então que me viro para cima, mas ele está lá de novo ainda com mais que infinidade de razao de arrependimento. decido então virar me para baixo, mas é então que a escuridão, começando por meus olhos percorre todo o meu corpo, nela está revivida a noite, em que como num flash reaparecem todos os momentos de sangue frio, depois todo o erro que (hoje) sei que cometi vem bem vagaroso, até que o arrependimento aparece de novo em flash, diminuindo a sua capacidade de velocidade. assim todas as noites relembro o pensamento que me acompanhava , e aquele que me acompanha hoje. por mais que diminua a dimensão do erro, vai sempre ocupar o mesmo espaço.

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