sexta-feira, 12 de novembro de 2010

foste


Tu prometeste e não cumpriste, ignoraste e não falaste, cegaste e não respondeste.
Tu falaste e eu bani, tu ligaste e eu atendi, jamais algum dia deixei de a palavra de dirigir, quando tua boca por mim afligir. Eu lutei e tu reinaste, eu obdeci ao que mandaste.
Sempre que precisaste eu estava lá, e sempre que eu precisei tinhas uma flor para me dar, uns quantos balanços para me empurrar, duas mãos para minhas costas calcar e eu a liberdade alcançar.
Agora caí, tu empurraste me com muita força, e foi de propósito, desta vez não nos rimos, e o meu joelho feriu, juntamente com o meu coração. Fui embora bem devagar, e não mais irei voltar.
Eu cresci e nem um sinal de desculpa tu sublinhaste. Todos os dias umas quantas lágrimas escorriam o meu corpo e o sofrimento matava.

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