sábado, 13 de novembro de 2010

já foste


o silêncio é permaturo, mas não é novato. com palavras assinamos um contracto, que por ignorância desperdiçamos, e por guerra calamos. eu lembro e jamais esquecerei, os actos de seres rei, e perante a vida rebaixares aquilo que sempre elevei. e quando se foi embora a meus pés ajoelhaste, e o teu coração me doaste. os teus desejos eu não pude satisfazer, pois mais do que orgulho e prazer algo que construimos se desvanecer, e ainda que não esquecido, não relembrado, algo jamais retardado. cada vez mais afundado, e sem que fosses tu eu juntei de novo várias pedras, muitas vezes alagaste, foste embora e ignoraste, mas quando a mim juntaste desenhamos um sentimento, o qual se eleva a arrependimento, rebaixa esquecimento, desfigura amargamento. de braços cruzados, os dois pousamos. e de novo alagamos. por mais que tentasses, e nao quisesses , permaneceste ali sentado sem mim. e por vezes eu voltava e tu nao eras assim. eu voltei costas e regredi, mas tu foste bruto e eu caí. os teus sentimentos empurraram me e eu magoei, tu nao lutaste e eu desperdicei. ao arrependimento nao recorrerei, pois ao sofrimento abandonei, e sei que nao errei, mas tu provaste. ja passou muito tempo, mas agora vai passar mais.
ja foste alguem , agora, aquilo em que te tornaste dá me uma certa vontade de rir.

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