sábado, 13 de agosto de 2011

Capitulo das nossas vidas

Eu nao sei o que vai na minha mente, nao sei o que esta a acontecer no meu coração, nao entendo o que me esta a acontecer. As memórias permanecem comigo, mesmo quando eu julgo que a minha dor esta limpa. Ás vezes eu sentia me bem a recordar a nossa história, porque? Porque é que não passou disso? Porque é que se limita a uma história, e não ás nossas vidas? É um bonito capitulo , e sabes? Sei de cor todos os parágrafos, sei onde estão os bons e os maus momentos, e acredita que não foi por ler muitas vezes, foi por ainda hoje, ela permancer comigo, ou ela, ou talvez mesmo tu.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Perdida

Hás de vir cair a meus pés e eu dar-te-ei com eles, do mesmo modo que quando vieres comer nas minhas mãos, morreras com tanta fome quanta eu morri com a tua falta.
Sinceramente não sei descrever o que sinto, e não estás disposto a tirar me essas dúvidas, só não dúvido de que o meu sofrimento passou a ser uma forte razão para sorrires.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Anonimo

A noite que me faz vibrar
E o teu reflexo no meu mirar
Cuspo fogo
E ardo solenemente
Pois em cada palavra que dizes
O teu coração mente
Enquanto o meu chora
Em mágoas profundas
Sentindo saudade de quem quer verdadeiramente
Que no meio de tanta gente
Sofre por alguém erradamente
.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

DROGADO

Foges da realidade e pões a mão no bolso, sacas um cigarro e tiras um esqueiro, procuras a ausência do vento para que o acendas. Respiras o único prazer que tens na vida, e vives na merda. Não tens uma casa que te proteja do vento quando queres acender um cigarro, não tens uma casa de banho onde possas lavar as tuas mãos sujas ao fim de um dia, de fumares uns quantos cigarros, não tens uma palavra de conforto e ajuda para que consigas ser feliz. Desesperas quando passam cinco minutos e ainda não foram penetrados uns quantos quilos de droga no teu nariz, desesperas quando os trocos que encontras caidos (de vez em quando) não chegam para arranjares um bago de droga ou uma ganza onde enrolas os teus problemas, e é nisso que se baseia a tua vida, numa ganza, onde enrolas os teus problemas, onde os acendes e os queimas, contudo, aquilo que realmente não queres ver, é que por mais que queimados, eles vão caindo e constituindo o chão que os teus pobres e deslavados pés pisam.

Para alguém que não conheço e não lamento.
Obrigada pela inspiração que me deste, e pelo quanto me foste útil.

sábado, 7 de maio de 2011

Verão

São traços de uma história inconfundível, memórias de um passado inesquecível, recordações de um momento invisível. 
São lábios de um rosto gravado, olhos de sofrimento aprofundado, pensamento de um sonho inacabado,
Pelo rosto escoa um rio, onde as gotas deliniam a saudade, onde a dor mergulha de verdade e a amargura sufoca a liberdade, são lágrimas que fundem de um passado bloqueado, um presente alterado e um futuro semi-cerrado.

Para alguém que me ajudou como niguém.
É ligeiramente drástico o modo de como a nossa ajuda se tornou na nossa mágoa.  

domingo, 24 de abril de 2011

AF

Há momentos que as palavras não descrevem, e que apenas os olhos veêm e o coração sente. Há imagens que um desenho não transmite, uma fotografia não demonstra, e apenas os olhos guardam . Há pequenos pedaços de um passado que não se revivem e que apenas na memória vagueiam. Uma certa culpa escorre nas minhas veias, e um enorme distorço me aperta o coração. Não vale a pena lamentar e não te critico a vasta mudança que noto em ti. De um certo modo profuraste várias cicatrizes que permanecerão em mim e traçaste uma enorme quantidade de boas recordações. Há palavras que jamais serão riscadas, imagens nunca apagadas e pequenos grandes momentos, que embora não sejão revividos, também não são esquecidos. É triste saber que não te devo mais palavras, bem como devastador o modo de como a sua quantidade reduziu drásticamente. Dregadante olhar a uma história reduzida a uma palavra. De qualquer das maneiras, para mim será sempre uma história incompleta e um sistema indeterminado.

Para alguém que nunca esquecerei.
O modo de como não és esquecido/a não determina o modo de como és relembrado/a.

PJ

Pegaste no meu passado e poliste-o, recusaste que o apagasse, e lutaste para que deixasse de viver nele, trouxeste me ao presente e abriste me o caminho ao futuro. Das minhas lágrimas fizeste nascer o meu sorriso, rasgaste os meus remorços e publicaste a minha confiança. Marcaste todas as gotas do meu corpo, com um traço perfeito, doloroso e focante. Fundiste a união que nos ligava e escreveste a minha emoção. Regeneras te a minha felicidade e tornaste te intocavelmente eterno. Dentro de mim corre sangue com o teu rosto, e são expulsas lágrimas, cada uma derramada com uma letra do teu nome e uma imagem de tudo aquilo por que passámos. Obrigada pelo presente tão verdadeiro em que me fazes viver.

Para alguém que me fez sentir verdadeiramente segura na vida.
Aquilo a dou realmente importância não é só ao facto de me fazeres sentir segura, como também de segurares todas as minhas fraquezas.

PF

Agarravas na minha dor e valorizáva-la, juntamente com as peças do puzzle do sofrimento que eu havia desenhado. Ajudaste me a chegar a um fim, durante uma caminhada dolorosa, uma guerra estrondosa e uma victoria desgostosa. Fizeste com que olhar ao meu passado me trouxesse não só uma lágrima de pena, como também de saudade. Sei que a tua presença ao meu lado é totalmente intocável, mas eternamente inesquecível.

Para alguém que esteve sempre ao meu lado.
O que mais está gravado não é o que os olhos veêm, mas o que o coração sente.

sábado, 23 de abril de 2011

I3C

As tuas palavras cortam visualmente as silvas que entrelaçam as rosas do meu caminho, e a tua presença afasta psicologicamente os medos que se instalam na minha mente. Obrigada por toda a ajuda que apanha a minha lágrima e rasga o meu sorriso.


Para alguém que nunca me desiludiu.
O que mais me marca não é facto de não me desiludires, mas sim de não me iludires.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Melhor Amiga

Sinto um aperto no coração, um vazio na minha mão, sinto que parte da minha segurança já não me segura e que parte da minha força já não luta. Há uma certa distância que abrange o passado e o diferencia do presente. Há momentos em que conter as pequenas gotas de água que o coração ordena aos olhos é impossivel e soltar um sorriso verdadeiro é totalmente desnivelado. A felicidade que respirava está a desvanecer-se, sendo que está a ser subsituida por um conjunto de sentimentos que se caracterizam dolorosamente sufocadores. Não sei se tudo isso encontrou um novo alguém a quem prefere fazer feliz, se sinceramente deixou de querer fazer me feliz a mim.
O meu sangue te o teu nome, a minha cabeça o teu rosto e as minhas lágrimas a tua razao.
Serás sempre parte de mim?

sexta-feira, 8 de abril de 2011

PJICS

Eu não preciso que acreditem que eu sofro, pois a maior dor não se vê , sente se .
E tu, tornaste te na pelicula que obstruia a passagem da infelicidade ao meu sentido, contudo, os remorços da probabilidade da tua perca dão me um certo aperto, em que não é a  tua força que destrói a minha dor, mas a tua presença que segura a minha incerteza.

complexa simplicidade



A tua ausência é substituida pela saudade e o medo é rodeado de remorços que confrontam a cada hora que a tua presença se afasta mais da realidade .
O teus beijos são comparecidos pela brisa que escoa da janela que deixaste aberta e a tua voz pelo som da música que deixaste a tocar, debaixo da almofada, onde o teu cheiro percorre a minha mente.
O teu rosto limita se à imaginação onde o meu passado domina a vertente da razão, refugio me na fraqueza e transbordo a lotação, sem forças recuo no presente alagando cábulas do coração.
A força que me deixaste conquista a luta onde a dor que levaste permanece no ar que respiraste, fugazmente aperto a minha mão e num lapso o meu coração é vergado por um conjunto de imagens e palavras, imagens essas que me trazem as memórias de um passado dolorosamente inesquecivel.

domingo, 3 de abril de 2011

Fagocitose




É dificil caracterizar o modo de como entraste em mim. Poderia dizer se que tinha uma ferida, ainda meio aberta e tu terás entrado por ai sarando a, depois seria muito fácil, já estavas no meu sangue e chegar ao coração era um objectivo com um grau de dificuldade bastante baixo. A minha mente não permite chegar a uma conclusão, mas sinceramente não me faz qualquer diferença. Distingo o que me acompanha de tudo aquilo que acompanhei, é uma diferença deveras elevada sem qualquer descrição. O sentimento foge imenso à realidade, e não tem uma obrigatoriedade de ser pelo lado positivo ou negativo, e no fundo olho te como um passado, o que não quer dizer que seja mentira, porque não és recente, e talvez a maneira de como te encontras comigo hoje não seja diferente do que alguma vez poderá ter sido. Não restam dúvidas e as certezas escoam, as normas que seguimos representam uma infinidade de lágrimas que poderão formar rios de dor no dia em que um de nós partir, o que dificilmente classificará o futuro. A segurança e a liberdade são os sentimentos que mais me proporcionam a enorme felicidade que sinto ao simples facto de pensar que és meu e que sou tua. O meu sorriso rasga se de uma forma bastante diferente apenas por no meu sangue correrem genes que jamais teriam corrido antes de teres a capacidade de fagocitose que tens em mim.
Agradecer te é algo que tento fazer todos os dias , mas o teu coração é grande de mais , e grande de mais para ser desperdiçado. Ser te fiel é de tudo o mais fácil que alguma vez farei na vida, o mais dificil, é sem duvida conseguir acompanhar contigo aquilo que és comigo.

sábado, 12 de março de 2011

relação

Quebrámos o fio de cumplicidade que nos ligava e tornamos todos os compartimentos num ciclo vicioso, onde magoar e ser feliz era o único objectivo. Substituir a união pela desordem e o apoio por rivalidade fez com que hoje o facto de olhar mos para trás não nos trouxesse uma única recordação que nos proporcionasse uma lágrima de saudade. Construir a dois nem sempre é fácil. Não há um conjunto de regras delimitadas nem leis numeradas, onde o respeito é fundamental para seguir mos algo que somos nós a escrever, contudo obdecemos a uma ordem, não digo incorrecta, mas infeliz. Manipulamos um esboço de sentimentos que não conjugavam uns com outros, ainda assim, os segundos foram bastantes, e agora o sentimento que substitui o orgulho é dolorosamente indescritível.

terça-feira, 8 de março de 2011

destorço

Sinto me desfigurada, quando um pedaço do meu mundo cai, caiem os outros todos. E não sinto falta dele todo, mas de cada pedaço que interagia no meu ambiente.

propriedades

Deixar de pensar em ti tornou se no maior desafio que alguma vez enfrentei.
Olho o que me rodeia de uma maneira muito diferente, quando a única coisa que mudou foi o facto de já não estares a meu lado.
Sei que se alguma vez desistir nunca irei alcançar aquilo que por tanto luto, sei que qualquer paragem que eu faça pode alterar os meus objectivos, sei que me levantarei tantas vezes quantas cairei, apenas me questiono se parar para pensar, passa também por uma desistência ou por um momento de me encorajar a mim própria.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

presença

Tentei ser forte e lutar, estava deitada e para além de um aperto, a música era a minha única companheira, aguardava ser capaz de conseguir manter unicamente aquela presença, mas de imediato e sem que eu quisesse, uma imensão de lágrimas percorreram a minha cara, continuando por todo o meu corpo. Fazia me lembrar, como quando aquelas lágrimas eram as tuas mãos, a música era a tua voz, e o aperto os teus braços. Uma mistura de sentimentos corriam de um lado para o outro, sem destino nem vontade de travar, punham o meu sentido à roda e proporcionavam me uma enorme dor de cabeça. So imaginava conseguir estar sozinha, mas a minha cabeça é lírica de mais para conseguir manter se livre de quaisquer pensamento. Levei as maos a cabeça, tapei os olhos, e vi a intensidade de como o meu passado vinha a correr ter comigo, e já quase para me tocar transformava se em presente, e fungindo ocultando se como futuro. Descobri que o meu grande problema é deixar que o meu passado se apodere de mim, e me influencie nas minha decisões. Fiz do meu passado uma companhia que agora não me abanadona nunca, ensinei lhe a lutar e a ser forte, e agora a sua grandeza é bruta de mais para que eu seja capaz de derruba lo. Ele deveria estar presente, mas não desta maneira. Ele sofre e ensina me a ter medo do futuro, fazendo com que eu sofra antecipadamente. A ausência de alguém no passado, faz me ter saudades de alguém que está comigo constantemente. O meu grande problema é viver o presente no passado.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

tiros e beijos




Iludi me com meras palavras que me faziam sonhar, fui fraca ao ponto de me deixar levar por um conjunto de letras que faziam sentido, mas não tinham qualquer razão, ao mesmo tempo, apaixonei me por sentimentos psicológicos , que afirmam descender do coração, quando voam na cabeça e correm na imaginação. Deixei me vencer por letras e batidas, que me fizeram correr e perder lutas vencidas. Doei todo o tempo que tinha a viver na ilusão e imaginar a realidade, e quando acordei deparei me, não com letras, mas com factos, não com sentimentos, mas com gestos. Admito que ao principio lidar com a frontalidade me assustava, criar em vez de imaginar era constrangedor, o pior foi descobrir a verdadeira diferença de viver e sonhar,  encontrar a grande cumplicidade entre iludir e desiludir, tal como a grande parcialidade da razão e da verdade. Foi uma mudança indescritivel, e uma vez mais vez doei todo o meu tempo não a sonhos mas a erros. Julgava já ser mestre, quando mal era aprendiz, e auto confiei em mim própria, vivendo um mundo de escolhas incertas. O facto de perder abatia me, sendo que agarrar a importancia do ganhar era totalmente desvalorizado. E quantas vezes os meus pés não sentiram o ar em que a minha cabeça pairava? Quantas delas a minha testa não sentiu paredes, tanto frágeis como firmes? Quantos gritos não soltei e suspiros expulsei?
Sofri horrores que não vulnerava tocar e passei bocados que não imaginava olhar.
Passagens que escrevo, não são dias contados mas anos passados.
O cinismo e a ignorância, foram sentimentos que acompanharam todo o desprezo que vivi. Não sou mestre e jamais o serei, vivo uma vida composta de fases e escolhas, em que não há júris nem jurados, há vencidos e vencedores, separados por uma linha numa guerra totalmente inconstante.
Olhar a vida de uma forma complexa e cinica, não faz de mim revoltada e ignorante, mas vencida e vencedora.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

carta de despedida





Passei a vida a afogar me nas minhas próprias lágrimas,a lamentar me todos os dias pelas pessoas que perdi, pelos erros que cometi, e pelos erros que cometeram os outros. Passei todas as horas agarrada ao meu passado, chorei o , relembrei o, mesmo que sem que o fizesse ele próprio me lembrasse tanto de si como de mim. Vivi uma vida cheia de ilusões que se foram perdendo pelo caminho, sofri as desilusões, as percas tiraram me a alma e o passado matava me. Hoje, o que digo não é um acumular de acontecimentos de ontem, mas sim toda a minha vida. E a partir de agora sou imune a dor. Já não me importa perder quem quer que seja, não me importa errar, agora, não há nada, nada que me faça chorar, dor que me faça sofrer. No meu mundo existirei apenas eu e mais ninguem . Não há ninguem mais importante do que eu. E as únicas lágrimas que chorarei será apenas o suor da minha luta, e o sofrimento que me doará será apenas as feridas que sagrarão desta guerra. Lutarei ao lado do sofrimento contra a felicidade, pois ao junto do meu pior sofrimento está a minha maior felicidade. Eu não quero saber se vou perder quem quer seja, não me importa perder a pessoa que mais me ajudou, que mais me acompanhou, a pessoa que um dia mais amei. A partir de hoje, amar me ei unica e exclusivamente a mim própria. Serei dona de mim mesma, tomarei muito bem conta de mim. E seremos apenas nós, eu e eu. E não há, ninguem mais no mundo, que me fará deitar uma unica lágrima, a não ser eu.

domingo, 23 de janeiro de 2011

passado




Regressei ao passado,
Onde parte da minha vida tinha estado,
Comecei por ver,
Dum efeito espelhado,
Alguém com ar transpirado,
Com o rosto cansado,
Com palavras de como que implorado,
E o passado estava regressado,
E esse rosto enesgado era eu,
As suas mãos tentavam me tocar,
Eu queria tocar em mim propria e não conseguia,
Eu chorava e o momento amolecia,
Eu gritava e o coração gemia,
Eu implorava e o corpo ardia,
A minha volta, tristezas surgiam,
Por gestos me pediam,
Sem palavras eu percebia,
E sem desistir, havia um corpo,
Mais do que cansado estava morto,
Um rosto cremado,
Um ar desesperado,
Violentamente mexia,
Ardentemente ardia,
E eras tu,
Procurava saber se irias regressar tal como eu,
Mas estavas lá,
Jamais irias regressar a um lugar que nunca abandonaste,
Nunca saiste e todos os dias sofrias,
Todos os segundos ardias,
Eu não te podia levar comigo,
Vai contra as leis queimar o paraíso,
Vai contra o sentimento chorar o sorriso.
E tu és capaz, eu sei que és.
Não tentes desistir,
Luta para ires onde pensas não conseguir. Eu vou estar lá.

amor?

Amor é uma palavra de 4 letras, o que sinto por ti não tem conta.

é tarde

Voce abandonou me,
Sabia que eu era uma criança,
Que gostava de sua presença,
Mas pos em primeiro a vingança,
E seguiu a sua sentença.
Achava que tinha uma roda,
Que não rodava,
Para onde voce se virava,
Qualquer lado o admirava,
Mas esqueceu das pessoa que o amava,
Eu era uma delas,
Eu apaixonei os seus olhos,
Guardei o seu coração,
Agarrei a sua mão.
Mas como a roda não rodava,
Era você que girava,
Julgava que em mim mandava,
Que eu o esperava,
Mas esquececeu que eu não era um objecto,
E eu cresci,
Eu cresci forte
Para não cair de novo em seus braços,
Cresci guerreira para não iludir com os seus abraços,
Agora voce regressou,
E o amor que eu sentia por você se apagou,
Agora, o que de si tenho em minha mente,
É apenas o seu orgulho ardente,
Que o vence violentamente,
Tenho pena de si,
Tenho pena que seja fraco de mais para se deixar vencer por um simples sentimento.

sábado, 15 de janeiro de 2011

sozinha




Nesse banco sentaste,
e nesse remo branco pegaste,
esse mesmo com que remaste
e comigo embarcaste.
Foi nesse barco que junto a mim navegaste,
ao meu lado cantaste,
ao meu ouvido sussuraste,
na minha mão agarraste,

o meu olho olhaste,
a minha força seguraste,
a minha ferida saraste,
e no meu coração entraste.
Foi com a minha força que lutaste,

A minha batalha travaste,
A tua lágrima limpaste,
A tua dor calaste.
Agora, não sei bem porque,
Já não estás aqui,
E o barco tem dois remos.
Mas só um é remado.
Por mais que tente não saio deste lado.
Ando às voltas, e o meu rosto está molhado,
Luto, mas o meu coração está cansado.
Remo, mas o meu braço não está habituado.

Só sei remar um remo,
Mas será com um que sairei daqui,
E antes de sair
Ainda o mundo vou descobrir.
Ainda vou passear,
E junto a marés navegar.
Por mais gentes que aqui se venham sentar,
Deste mar,
Sozinha irei desembarcar.

pecar

Não alimentes essa fome que julgas ter,
isso não é fome, é vontade de comer.
Não fumes esse cigarro que julgas desejar,
isso não é desejo, é vontade de pecar.
Não bebas essa bebida que julgas tocar,
isso não é cede, e vontade de embebedar.
Não lutes por essa batalha em que julgas ser o tronado,
isso não é uma batalha, é vontade de ser amado.
Não forces esse amor que julgas existir,
isso não é amor, é o coração iludir,
Não vivas esse sonho que julgas amar,
isso não é um sonho, é a realidade negar.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

igual?


Sabes,
ainda me lembro de todas as promessas que juraste,
dos pedidos que me imploraste,
das lágrimas que choraste,
das vezes em que te ajoalhaste.
Promessas que quebraste,
pedidos que riscaste
lágrimas que secaste,
e vezes que apagaste.
Podes pensar que não,
mas quando não te tinha em mão,
tinha te no coração,
quando não te tinha ao meu lado,
tinha te no meu rosto cansado
E sabes, mudar o verbo "tinha" para o "tenho", é completamente igual.
Dizer amei te ou amo te, também é completamente igual,
E dizer que pensei em ti ou que ainda penso em ti também é igual,
Mas dizer que te tive e que te tenho,
Não tem nada a ver.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

(n)ever

O amanhã não existe, ainda se pensa que vai existir, mas poderá não existir, nunca.
O ontem existiu, mas já não existe. Pensar nele ou não, não o trás de volta, nunca.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

tu , só.

O teu beijo o meu pequeno almoço, o teu abraço o meu almoço, o teu corpo o meu jantar, e nós para sempre.

perdi

És tu que preenches o meu coração. Mas eu ja perdi. Perdi esta guerra, agora resta me lutar por outra razão que não és tu. E o que está feito não pode ser desfeito. Resta me amar te sozinha sem que me ames a mim. Eu sou forte e vou aguentar. Dói me a alma, mas eu não vou desistir. Não vou precisar de anestesia. Vou tirar te de mim a sangue frio. Sofrer mais do que sofro agora é impossivel. Por isso nao tenho medo de nada.

eu prometo

O nosso amor era tão forte, o nosso sempre uma forte probabilidade. Olha o que fizeste? Olha as marcas que me deixaste? As lágrimas que me obrigaste expulsar. E porque? Tu deixaste me . Deixaste me aqui sozinha . Disseram me que voltas te e andas à minha procura. Mas sabes, eu cresci sem a tua presença. Tornei me forte e graças a ti, graças a todo o rancor que me deixaste tornei me ignorante ao sentimento. E por mais tempo que passe, por mais que o amor tente afectar me, tu és me completamente indiferente. Todo o tempo que sofri foi tempo que perdi. É tempo que jamais encontrarei. E a culpa não é tua. A culpa é minha meu amor. Mas eu prometo. Prometo que nunca mais vai acontecer.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

amor?



Amor, é ser trocado, e quando quem nos troca é trocado e nos quer de volta nos aceitar mos. Isso é o amor. É amar.


Ser trocado e não perdoar é ser alguém na vida.

é dificil

Aqui não se podia errar. Era proibido. Vi muitas pessoas irem embora. Outras cairem. Outras implorarem para que ficassem. Mas os erros são prejudiciais, e não podemos voltar atrás. Eu errei.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

vais voltar?

Estavas aqui sentado à minha espera, agora que cheguei foste embora, e quem te espera sou eu.

quem pensas que és?


Tu agarras te me, beijas te me, fizeste me feliz, para depois me abandonares ires embora e deixares me aqui sozinha. Agora voltaste e estás à espera que eu volte para ti de novo. Sabes, eu poderia atirar te tudo à cara, mas já não guardo rancor do que fizeste, porque de ti já não guardo nada.

sábado, 1 de janeiro de 2011

tu?

Sabes, agora é me indiferente aquilo que sinto ou aquilo que sentes, o sentimento não liga ao que pressinto nem ao que mentes. Sou ignorante e a maneira como te trato é arrogante. O que sentia por ti juntei , enrolei e mandei para ai, muito provavelmete ate podera estar perto, mas estar perto nao significa ter o valor certo . Certamente que ainda tenho pedaços disso em mim, mas não os vou tirar, não são malignos.

indiferente

Enquanto os meus ouvidos ouviam aquelas palavras, o meu coração sentia nojo, de mim, e questionava se como foi possivel alguam vez ter eu tocado nos teus lábios.