quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

igual



o rio escuava, a sombra despenhava e a folha resgava,os nossos corações iludiam enquanto os nossos olhos nao viam. o preto branqueava, a palavra calava e o silêncio não quebrava enquanto a porta abria e a escuridão sorria. o vento soprava, a música soava, e a gota escorregava enquanto eu suavemente te amava.

a fonte corria, o pinhasco despia e a curva desvia enquanto eu sorria, e a tua palavra não queria. a cor subia, a vontade erguia e a luta seguia enquanto a minha cabeça violentamente te esquecia.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.